“DIN DON BEL, DIN DON BEL ACABOU O PAEL bem vindos ao natal, uma data muito especial, onde a empresa que você trabalha tira férias coletivas, alguns vão viajar com a família, outros dão graças a Deus ao natal por terem a chance de varar a noite inteira em frente ao computador sem a mãe ou pai pra encher o saco, data onde todos micro ou grandes empresários querem arrancar o seu 13º de todas as formas possíveis, onde aquele seu parente que nunca te manda nem se quer um sinal de fumaça aparece pra comer na sua casa e diz que ama você e toda sua família, e a grande estrela na sua casa não é você e sim a árvore de natal e o peru.
Parece que neste dia todo mundo é feliz, até mesmo aquela senhora com cara de macaca da bunda cor salmon que vivia sempre mal humorada te da um lindo bom dia toda sorridente, e para todo lugar que tu olha tem pisca - pisca, parece que teu bairro está repleto de vagalumes e tem algodão jogado pelo chão em todo shopping que tu vai e sempre vai ter uma mão perto de você dizendo “filho olha a neve” e a criança diz: “mãe me leva pra casa, quero jogar Call of Duty”, parece que foi - se o tempo em que natal era legal, atualmente não vou dizer todos mas uma parte só quer saber de “encher a bunda de ácool”, quando eu tinha sei lá meus 10 anos eu amava o natal, por sempre ter a famosa guerra de “morteiro” (aqui chamamos de morteiro, mas alguns conhecem como bomba nº4 ou bomba batom) que só tinha na semana de natal e ano novo, então nessas duas semanas o Iraque reinava no bairro (é bem macabro, mas era super divertido, se uma criança fazer isso hoje em dia pode ter certeza que vai parar dentro de uma FEBEM...então por favor crianças não façam isso), fazer aquela imensa trilha de pólvora e sempre chamar o mais bobinho do grupo de amigos e pedir pra ele olhar bem de perto, e acender (hahahaha já fiz isso com um amigo meu, hoje em dia eu sinto dó dele hahahaha, me lembro que chorei horrores de tanto rir com esse lindo ato maléfico), saía com o grupinho de amigos e explodia o máximo de caixinhas de correio que fossem possíveis e impossíveis, na rua era a maior gritaria a rua era cheia de gente, princiapalmente crianças que tinham a arte de destruir tudo o que tinha pela frente (tipo eu), quando chegava a tão esperada hora “00:00“ fogos para todo lado e tinha todo um lado emo naquele momento, por mais peste que eu fosse, sempre chegava alguém pra me abraçar (as vezes nem sabia quem era a pessoa) eu ia lá bem feliz retribuir o abraço muito sorridente, meio que sumiu essa mágica (não estou falando das tentativas de explodir crânios com bomba) a cada ano que se passa essa data que até então era muito bacana, está se tornando como um “feriado” qualquer a diferença é que vai ter muita carne pra tu comer e bebida pra tu socar no meio do rabo.
Que mágica é essa?
Pessoal da geração Ps 2 e Ps 3 talvez nunca vão entender.
Enfim acaba tudo por aqui, acho que já escrevi o bastante.......
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