domingo, 22 de maio de 2011
Amor e Amora
O mais belo jovens era Píramo, e Tisbe (casal virgem que conhecemos como Edward Cullen e Bela...ta foi zoado isso eu sei) era a mais formosa donzela de toda a Babilônia (a diferença entre Bela e Tisbe é que, Tisbe Seduz e Bela não ’-’), onde Semíramis reinava. Seus pais moravam em casas vizinhas e a proximidade(Prazer me chamo Proximidade e vim aqui unir vocês) apresentou os dois jovens e o conhecimento transformou-se em amor (Píramo diz: Acredita em amor a primeira vista?... Tisbe diz: sim *-*.... Píramo diz: uffa não vou ter que passar por aqui mais vezes). No entanto, os pais proibiram o casamento (claro seu filho é virgem e não tem um emprego) só que a paixão foi crescendo e se tornava ainda mais intensa por ser oculta (é foi daí que surgiu aquela velha frase “o que é proibido e escondido é mais gostoso”). A parede que separava as duas casas tinha uma fenda, provocada por um defeito na construção, o que permitia que eles conversassem anonimamente (é quem sabe até não rolava um Fendashow...não posso falar Webshow por que naquele tempo não existia internet), já que ninguém a havia notado. Separavam-se ao anoitecer e, pela manhã, tornavam a conversar.
Certo dia, programaram fugir na noite seguinte e para se encontrar em um monumento que ficava fora dos limites da cidade, chamado “Túmulo de Nino” (não poderia ser um lugar com um nome mais bonitinho não? O_o).
O primeiro que chegasse esperaria o outro junto a uma amoreira branca, próxima a uma fonte. E, assim, ao anoitecer Tisbe levantou-se cautelosamente (danada essa menina), cobriu a cabeça com um véu e aguardou- o sob a árvore (melhor levar um paninho né...vai que sangra). Ali sentada, sob a luz difusa, a donzela recentemente abatida, que se aproximava da fonte para saciar a sede viu uma leoa. Tisbe, então refugiou-se numa gruta e, ao correr, deixou seu véu cair.
Então a leoa (não me perguntem de onde ela surgiu) que estava ao arredores e parou para beber a água e, ao ver o véu, despedaçou- o com a boca ensangüentada. Píramo, que estava atrasado, aproximou-se então do local de encontro e viu, na areia as pegadas do animal. Tenso, viu em seguida o véu cheio de sangue (porra não é que vou morrer virgem mesmo?).
Pírame exclamou (seu momento Emo):
“Desventurada donzela! fui a causa da sua morte!!!! Tu és a mais digna de viver do que eu, caíste como primeira vítima. Seguir-te-ei” (Follow me os bons).
Sentindo-se culpado por conduzir a jovem a um local tão perigoso e não estar lá para guardá-la, Píramo apanhou o véu, beijou-o, chorou sobre ele e, então, fincou sua espada no coração (bom não sei que homem sai pela rua com uma espada na mão pra encontrar uma mulher......cá pra nós além de emo ele era muito burro se matou por uma mulher?... e daí que ele não sabia que ela estava viva?...tem tanta mulher nesse mundo pra que se matar?). O sangue tingiu de vermelho as amoras brancas da árvore, penetrou a terra, atingiu as raízes por meio do tronco dos frutos.
Enquanto isso, Tisbe, ainda amedrontada, mas não desejando desapontar seu amado (ele morreu minha filha por culpa sua), saiu da gruta cautelosamente e ansiosa para contar o perigo que ela passou, para o seu amado Píramo (que estava morto...sei que é chato mas é bom lembrar). Ao chegar ao local, notou a cor das amoras e duvidou estar no mesmo lugar (eu acho que errei de fonte...eu devia ter jogado migalhas de pão pra não me perder), nesse momento, viu o vulto sob a árvore e um tremor percorreu-lhe o corpo. Ao chegar perto, falou:
Píramo meu gatinho...brincadeira.....vou falar sério agora.
Tisbe diz:
“Píramo, quem te fez isso?”
Píramo pobre coitado diz:
“É tu Tisbe quem fala?”
Tisbe diz:
“Sou eu, a tua Tisbe, ouve-me meu amor e ergue esta cabeça pendente! :(
Estamos na “Era digital” então a conversa dos dois tem que ser tipo que nem de MSN.
Ao ouvir o nome de Tisbe, Píramo abriu os olhos e fechou novamente. Então, Tisbe exclamou: “Tua própria mão te matou e por minha causa (ainda bem que sabe), também posso ser corajosa uma vez, e meu amro é tão forte quanto o teu, seguir-te-ei (follow me que eu te follow you) na morte, pois dela fui a causa, e a morte, que era a única que podia nos separar, não me impedirá de juntar - me a ti, e vós, infelizes pais de nós ambos (sempre é culpa dos pais nesses casos), não negueis nossas súplicas conjuntas, como o amor e a morte nos juntaram, deixai que um único túmulo nos guarde, e tu, árvore, conserva as marcas de nossa morte, que tuas frutas sirvam como memória de nosso amor”.
Tisbe fincou a espada no peito e os pais e os deuses atenderam os seus desejos, ambos foram enterrado na mesma sepultura e a árvore passou a dar frutos vermelhos.
E foi assim que as amoras brancas passaram a ter a cor vemelha e quando as fossem ficando mais maduras ficam com um tom escuro como de sangue pisado (sei foi nojento isso).
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